6.28.2014
5.27.2014
MOTHER NATURE IS A BITCH ||||| INAUGURAÇÃO / OPENING: 19 JUN - 18H
MOTHER NATURE IS A BITCH ||||| SUSANA ROCHA
Inauguração | Opening
19.06.2014 - 18.00h
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1º Andar do Edifício da Biblioteca Camões | 1st Floor Camões Library Building
Largo do Calhariz, nº 17 - Lisboa
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19.06 a 28.06 - 2014
Terça a Sábado | Thursday to Saturday: 14.30h - 18.00h
(excepto sábado 21 | except saturday 21 st)
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MOTHER NATURE IS A BITCH nasce do cruzamento de dois universos diametralmente opostos, experimentados em duas residências artísticas separadas por apenas duas semanas (Rio de Janeiro – Brasil; Ólafsfjördur – Islândia), que pelo seu contexto geográfico e climático provocaram um forte impacto na minha experiência dos lugares.
Numa vivência à posteriori dos ambientes experienciados, memórias de paisagens e impressões sensoriais confundem-se, criando um aparente paradoxo. Contudo, a sensação de constante ameaça e desconfiança da natureza mantém-se.
A natureza surge sedutora, cativante e surpreendente, apresentando formas estereotipadas do que é tropical e do que é ártico, e que correspondem porém à realidade. A sinestesia entre o que foi visto e sentido resulta num constante pressentimento de perigo iminente que se infiltra na beleza dos lugares.
Traiçoeiro e sempre anverso à condição humana, o meio natural impôs-se de forma irredutível, frustrando qualquer sentimento primitivo de pertença à natureza, e talvez por isso, esta surja mais luminosa e pungente.
MOTHER NATURE IS A BITCH, é o que o próprio título induz: o reflexo de um misto de admiração e negação da natureza; uma exaltação admirada acompanhada de um estado de alerta e sobressalto.
Susana Rocha
5.06.2014
Chiado da Dramaturgia e da Performance - Arte na Esfera Pública
Centrada na
ideia de que a cada dia todos “morremos um pouco”, a performance DIE A LITTLE,
pretende, como um “memento mori”, metaforizar “pequenas mortes”[1].
É um convite, como o seu título sugere.
Numa praça um
grupo de performers dilui-se na
população que habitualmente a frequenta. Independentemente do lugar onde de se
encontram, ou da actividade que realizavam, os performers caem e jazem no chão. 60 segundos depois, todos se
levantam e retomam as suas actividades anteriores, como se o momento de queda e
posterior regresso à normalidade, não representasse um acto relevante.
Procura-se que o acto de cair e levantar não seja dramatizado ou excessivo, mas
antes um simples apontamento de movimentos delicados.
[1] Todos os dias morremos um pouco. Mortes celulares
acontecem a cada segundo, a perda de memórias antigas acontece a cada dia, o
distanciamento em relacionamentos afasta-nos de entes queridos, e pequenas
alterações na nossa personalidade que se vão somando aos poucos, acabam
inevitavelmente por nos transformar. As sucessivas transformações que sofremos
“matam-nos” porque nos reinventam, nos tornam numa outra coisa, e nenhuma
dessas “mortes” é reversível. Todas elas nos alteram, vagarosamente, dando-nos
sinais da aproximação de uma morte final.
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